Três pessoas foram presas em flagrante na Bahia, nesta quinta-feira (17), na operação nacional Luz na Infância 2, que combate a pornografia infantil. As prisões foram feitas pela Polícia Federal, que cumpre quatro mandados de busca e apreensão em Salvador e um Alagoinhas.

Os envolvidos devem responder pelo crime do artigo 241-A da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê penas de 3 a 6 anos de reclusão e multa.

Já a Polícia Civil na Bahia (PC-BA) cumpre outros 26 mandados de busca e apreensão em Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Poções, Camacã, Ilhéus, Itagimirim e na Ilha de Itaparica. Ao todo, 18 equipes da PC-BA atuam na operação. Eles não informaram se algum dos cumprimentos de mandados resultou em prisões em flagrante.

O material apreendido pela Polícia Civil está sendo ecaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão a Crime contra Criança Adolescente (Dercca).

A operação acontece em 24 estados e no Distrito Federal. Considerada a maior ação do país de combate à pedofilia, a ação intitulada Luz na Infância 2 é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública e realizada pelas polícias civis de cada estado.

As equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP), com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

A investigação durante quatro meses foi repassada às polícias civis, em especial delegacias de proteção à criança e ao adolescente e repressão a crimes informáticos, que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais a expedição dos mandados.

Na primeira edição da Operação Luz na Infância, realizada em 20 de outubro de 2017, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Durante a apreensão desses materiais nos 24 estados e DF, foram identificadas e presas 112 pessoas que utilizavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet.

Redação Se Liga  Liga Alagoinhas com G1   

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