Denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, normalmente feitas por meio do Disque 100 ou do Ligue 180, agora também poderão ser realizadas via WhatsApp. O lançamento oficial da plataforma na rede de proteção, coordenada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, aconteceu nesta quinta-feira (29/10). 

Para receber atendimento ou fazer uma denúncia, o cidadão deve enviar uma mensagem para o número 61 99656-5008. Após resposta automática, ele será atendido pela equipe da central única dos serviços. A denúncia recebida será analisada e encaminhada aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos.

A promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Gabriela Mansur, lembrou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já confirmou a validade de prints, vídeos e fotografias com marcas das agressões. 

CANAIS DE ATENDIMENTO

Além do WhatsApp, os canais de atendimento do Disque 100 e do Ligue 180 podem ser acessados pelo site da Ouvidoria e por outros aplicativos como o Direitos Humanos Brasil. Em todas as plataformas, as denúncias são anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados.

O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes. Além de denúncias, os canais disponíveis também podem ser acionados para esclarecer dúvidas e registrar reclamações e sugestões sobre o serviço.

‘ZAP’ RESPEITA AS MINA

Neste mês de outubro, a Secretaria de Políticas Para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) lançou uma nova ferramenta para combater a violência contra a mulher. Trata-se do número de WhatsApp “Respeita as Mina” [(71) 99909-9322], ferramenta que envolve inteligência artificial para ajudar as vítimas, como explicou a secretária da SPM, Julieta Palmeira, em entrevista ao programa Liga da Madruga, da TV Aratu

“Pela ‘palma da mão’ você acessa o número e, se estiver em situação de risco, pode buscá-lo para orientações e emergência; de acordo com a troca de mensagens, a atendente acionará a polícia”, disse. “Ele [o “zap”] é feito para aquelas mulheres que têm dificuldade de ir à delegacia ou, até mesmo, fazer uma ligação, pois o agressor está presente”.

Fonte: Aratu On

Comentários

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui