Informar o endereço da residência é fácil, mas receber correspondências nem tanto assim. Nas ruas dos bairros de Alagoinhas Velha (Jambeiro, Cruzeiro dos Montes e Calu) e Mangalô (Vila de São Pedro e Novo Horizonte) em Alagoinhas, os moradores se queixam sobre a falta de placa e a ausência de cartas e algumas contas, já que o local é dado como inexistente pelos Correios. 

Em 2016, a Secretaria de Infraestrutura e Planejamento Urbano (SECIN) iniciou a definição de um mapa onde todas essas vias poderiam ser nomeadas e receberem CEP. Esse processo de identificação e atualização aconteceu em parceria com os Correios, porém até o momento a ação não trouxe nem um benefícios para os moradores. 

Segundo os Correios, as correspondências que não são entregues ficam na unidade da PRAÇA GRACILIANO FREITAS, 23, Centro, ALAGOINHAS – BA. 

Transtornos

A estudante Jéssica Pereira de Castro relatou que o problema existe há mais de dez anos e as únicas correspondências que chegam às residências são as contas de água e energia elétrica. “Eu nunca vi nenhum trabalhador do Correio entregar carta aqui, só as outras duas empresas”, disse.

Com isso, os prejuízos só acumulam. Alguns ainda conseguem correr atrás e pagarem as contas de alguma forma, entretanto outros têm os serviços cortados ou ficam inadimplentes. “Quando eu consigo pagar, as contas já estão com multa, juros e com no mínimo dois meses de atraso”, contou a analista de peças Carmen de Jesus Pereira.

Uma estratégia dos moradores é ir até a agência dos Correios para tentar encontrar as correspondências, mas muitos perdem a viagem. “Raramente você consegue encontrar uma correspondência lá porque chega um dia, se passou e você não for buscar, vai embora. Para piorar, a gente nunca sabe a data que chega”, disse o operador de produção Marcos Silva da Costa.

Redação

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